Estou fodida!
Desculpem lá o mau jeito de falar tão mal, mas fodida é o termo certo para o estado em que estes filhos da ...mãe deles, nos põem!
Cansei de falar bem e de escolher as palavras certas que não choquem as susceptibilidades destes políticos galinhas que me metem nojo, pela merda que fede dos seus derrames governamentais!
É presidente palhaço: que deixa férias para enterro de amigos de merda e esquece quem morre ao serviço da pátria, que arde por dentro e por fora!
...É comentadores ainda mais palhaços, com desculpas aos dito cujos e comentários tendenciosos, de orientados ...
São políticos corruptos que se tornam comentadores e meninos velhos, filhos de velhas senhoras, que se mascaram de políticos...
É papás que eram filhos de fachos e agora são continuadores de uma política educacinal obsoleta e que só quer formar “Eusébiozinhos” gordos e que só saibam dizer nim... usando professores como bodes expiatórios, de pronunciados demónios a corromper inocentes...
É lugares de vacas mijonas, nomeados pelos amantismos locais e que só servem para gerir em função dos interesses individuais e controle de poleiros em chefias, corrompidas pelos orgasmos partiduais...
E é o economicismo da economia empatada, no crescimento dos cortes na irmandade dos pobres e no alargamento das roubalheiras das contratas afinançadas governais...que, essas sim, nos descamurçam ainda mais!
Uso termo esquisitos, que não encaixam, não existem?
Olha, têm razão: inventei-os agora mesmo, pois neste país, de tão brandos costumes, que já nem se vêem, já não há palavras bem ortografadas, ou autografadas...sei lá... que nos resolvam o que na nossa amargura queremos dizer.
Estou revoltada? Uma ova! Estou é fodida mesmo por estar para aqui a falar e não lhes conseguir tocar...
Ah... desculpem, já me esquecia dos troncos de natal que nos caem em cima, só por serem as esposas anafadas e sensaboronas dos que se julgam ditadores de regras dos contratos socio/conjugais, para que elas, envergando caras de nossas senhoras de agonia e cuecas que chegam ao umbigo, estejam distraídas a controlar os nossos supostos subversivismos de sensualidade original ...e os deixem livres para a escondida caça às bruxas do mal...
Poupem-nos! Deixem-nos ser Marillines e ter na leveza dum sorriso dado, a certeza da mudança dum fado! ...
Viver
Vivo
Outro dia, Acordar
O suor molhado de mãos
O pensamento á distancia
O desejo de costas.
VOU
O sol de peneira
O amor uma ânsia
O sonho á tua maneira…
SOU
A luz entre fumaças
O rosto vidrado
O corpo o teu pulsar
A estrada recta nas desgraças.
O caminho estreito de memorias.
O tempo parado.
FICO
O orgulho firme nas voltas.
A mente corta a direito.
O destino soma vitórias.
MORRO?
Viver… contrariar!
Ana Jorge